domingo, 13 de março de 2022

Menos bandeira mais respeito por favor

08 de março comemorasse a vitória de uma luta onde visionárias, determinadas e com foco lutaram bravamente por voz, por espaço e acabaram ganhando força em uma proporção que talvez não imaginavam. Clara Zetkin em 1910 foi uma mulher de grande peso para essa data, ela foi a mulher que lutou por este dia. Clara quem viu a importância de homenagear as ativistas que lutaram, foram presas, que morreram por um propósito, por um sonho. Igualdade de gênero, direito ao voto, melhores condições de trabalho, foi assim que tudo começou, as ativistas buscavam melhorias em suas condições de vida, em uma sociedade fascista e regida pelo preconceito, onde o fato de você nascer menina traz com sigo toda uma responsabilidade, um fardo que não te compete, mas te é imposto pela sociedade.

                Hoje em pleno XXI na era da indústria 4.0 onde nasce a geração Z, somos uma sociedade formada pela informação, automação com grande avanço tecnológico. Avanço esse que outras gerações como por exemplo a X, que soma a maior parte da polução, encontra dificuldade em acompanhar. Onde o discurso de pauta fala de direito e liberdade de expressão, onde se prega uma “liberdade” de ser o que lhe convém. Porém é como se as motivações iniciais estivessem fragmentadas, se perderam no decorrer dos anos. Hoje quando se fala em feminismo algumas vezes se vê um marxismo oposto, e o simples fato de não apoia o movimento LGBTQIA+ e seus segmentos pode te tornar um homofóbico.

                Que liberdade é essa que me tira o direito para que outros possam existir? Eu também não mereço, não sou digna de respeito? Desculpe algumas mulheres que se dizem feministas, pois vocês não me representam! Eu sou representada pelas mulheres que lutam por aperfeiçoamento da lei Maria da Pena, pela integração das mulheres no mercado de trabalho e em todas as áreas as quais se consideram competente, ou das que escolhem ser donas de casa, cuidar dos filhos, marido, serem estudantes, serem tudo. O Direito de serem como querem, onde querem, da forma que lhe convém. A classe que luta para não ser julgadas e que de contra partida não julga. Meu grito é MENOS BANDEIRAS, MAIS RESPEITO POR FAVOR.

                 A cultura preconceituosa, marxista, fascista, narcisista, xenofóbica, egocêntrica estar enraizada não no gênero mais na raça (ser humano), pois não aceitamos pensamentos divergentes, falamos sempre em direitos e esquecemos que direito e deveres caminham em conjunto é uma via de mão dupla, como diz minha mãe: “Um acaba onde o outro começa”. Não vou me ater ao fato, pois não tenho profundidade para argumentar sobre o assunto, mas quero citar aqui a mudança da linguagem neutra. O que isso difere para a sociedade em geral? “O preconceito também não estar em mim?”, onde estar a confusão, quem sabe exatamente quem é não tem crise de identidade. Não estamos refletimos nos outros um problema que estar em nós? Precisamos pregar e aplicar amor, respeito e aceitação.

 

                                                                                                                                                  Oliveira

                                                                                                              Itapema SC, 13 de março de 2022

quarta-feira, 9 de março de 2022

        08 de março comemorasse a vitória de uma luta onde visionárias, determinadas e com foco lutaram bravamente por voz, por espaço e acabaram ganhando força em uma proporção que talvez não imaginavam.

Sucesso a todas as mulheres!

                                                                                                                                                  Oliveira

                                                                                                              Itapema SC, 08 de março de 2022